Donato visitou as áreas que Kassab quer desapropriar para fazer túnel ilegal

28/07/2010

O Vereador caminhou ao lado de moradores do bairro que estão indignados com a falta de respeito da Prefeitura com as famílias. Donato fez o percurso da Operação Urbana Água Espraiada, no Jabaquara, dia 21/07, e visitou todos os locais que a Prefeitura pretende desapropriar para fazer o túnel da Av Roberto Marinho. Em audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo em 30/06, os vereadores da Comissão de Finanças constataram que a obra é ilegal.

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Donato foi ao Jabaquara ouvir a população que está ameaçada
de ser desapropriada, foi acompanhado de lideranças
dos bairros afetados e que denunciaram o abuso

O túnel que Kassab quer construir ligando a Av Roberto Marinho a Av dos Imigrantes faz parte do conjunto de obras da Operação Urbana Água Espraiada. A Operação foi criada por uma lei e ela explica quais serão as obras realizadas e onde cada uma delas deve ficar. Existe um perímetro onde tudo deve ser feito.

A Prefeitura está contrariando a lei. Segundo o Secretário Adjunto de SIURB, Marcos Penido, o túnel que pretendem fazer deve ter uma extensão de mais de 2,4 quilômetros, mas, a lei diz claramente que o túnel deve ter 400 metros. O erro mais grave é que Kassab pretende construir seu túnel numa área que não está no perímetro da Operação Urbana.

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O túnel que a Prefeitura pretende construir através da lei da
Operação Urbana vai ficar fora do perímetro da Operação

Para fazer a obra ilegal, a Prefeitura vai ter que desapropriar uma quantidade imensa de imóveis, o que terá um custo absurdo. Prejuízo para a os cofres públicos. Além disso, quer remover a favela que está nas margens da Roberto Marinho. A lei prevê a remoção de algumas famílias da favela para moradias populares, mas representantes dos movimentos de moradia dizem que o número de remoções será muito maior do que o previsto na lei e temem que não haja dinheiro para reacomodar todas as pessoas.

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Para remover favela, Prefeitura construirá casas populares,
mas movimentos de moradia temem que não sejam
suficientes para atender a todas as famílias

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